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Estratégias financeiras são ferramentas de gestão financeira e empresarial que auxiliam no alcance de resultados financeiros como aumento de receita e redução de despesas, e ainda de outros resultados influentes para esses principais.

Algumas táticas são exclusivas da gestão das finanças, enquanto outras têm relação com demais setores e até com o planejamento estratégico.

Conheça essas estratégias agora e constate quais cabem na sua empresa.

Estabelecer metas financeiras

Claro que todo negócio e todos os empresários pretendem reduzir os gastos e crescer, mas alcançar tais objetivos passa por um caminho que envolve uma série de rotinas e outros resultados influentes nessas finalidades. Daí a importância de estabelecer metas para realização de um trabalho gerencial.

Quando uma meta é corretamente definida, a decisão é tomada após uma análise do estado atual das finanças e dos números anteriores. Logo, a definição é coerente e o objetivo é possível de ser alcançado. Em seguida, são escolhidos indicadores para acompanhamento do progresso feito em busca da meta e possivelmente processos específicos são criados para um trabalho adequado em busca do objetivo em questão.

Quanto à documentação da meta, serve para manter exatidão dos números envolvidos e garantir que na periodicidade estabelecida haverá a avaliação acerca do seu alcance ou não e dos motivos que geraram determinado resultado.

Alinhar planejamento financeiro e estratégico

O planejamento estratégico já leva o financeiro em conta para a sua criação. O alinhamento entre as partes precisa ser próximo para a execução do planejamento, de maneira que a gestão das finanças participe ativamente ao longo do ano.

Por exemplo, se ocorre um aumento de faturamento acima do esperado e também da margem de lucro, a tendência é que as sobras de caixa para investir também cresçam. E o financeiro é o setor que primeiro percebe isso, podendo até prever tal situação com antecedência. Diante disso, o responsável pelo controle das contas pode comunicar que novas possibilidades foram abertas para investimentos que têm relação com as operações e expansão e foram paralisados anteriormente ou ainda não iniciados.

Medir o ROI dos centros de custo

O retorno sobre investimento (ROI) de algo pode se dar tanto pela geração de receita adicional quanto pela redução de despesas, excluindo algumas obrigatoriedades que fogem do controle do negócio, como os impostos.

Portanto, para quase todos os centros de custos (fontes de despesas e receitas) é possível medir o ROI e fazer comparações com possíveis outros centros que elevariam o retorno sobre investimento de um ou mais itens da estrutura de custos da empresa. 

Isso vale inclusive para contratações das quais normalmente não se espera algum retorno financeiro, caso da contabilidade. O principal objetivo da contabilidade é manter a empresa em dia com as obrigações legais, mas ela pode servir como agente de crescimento se auxiliar o negócio colaborativamente e qualificar sua gestão financeira, o que tende a gerar retorno financeiro e não ocorre quando o prestador somente cumpre prazos legais.

Analisar o formato de receita

Existem diversos modelos de receita e a empresa pode até modificar sua estratégia financeira de faturamento mesmo sem mudança alguma nos produtos ou serviços oferecidos.

Exemplos disso são várias empresas de tecnologia, que antigamente vendiam programas e passaram mais recentemente a “alugá-los”, fornecendo o uso mediante assinaturas com pagamentos mensais pelo tempo em que os clientes fazem uso. Foi uma mudança necessária movida pelas possibilidades que o progresso tecnológico entregou a prestadores e clientes, além de atualmente esse modelo ser mais acessível aos contratantes — e os fornecedores atentaram a isso para manter a aceitação no mercado.

O negócio tem a opção também de não mudar totalmente seu formato de faturamento, mas apenas abrir alternativas para que os clientes escolham.

Junto a mudanças de mercado, é preciso observar o histórico de relacionamento com os clientes e as opções de concorrentes para tomar uma decisão de alteração nesse sentido.

Criar checkpoints

Essa estratégia financeira é interessante para rapidamente identificar ocorrências e status influentes na saúde financeira tanto positiva quanto negativamente. Além disso, ela antecipa o planejamento para o aproveitamento dos bons momentos de liquidez e evita que problemas sejam constatados somente depois de ocorridos.

Os checkpoints devem ser pontos que demandam atenção em indicadores, no caminho de chegada a metas e para chamar atenção a fatores potencialmente perigosos, de preferência com notificações automáticas para os responsáveis.

Por exemplo, um checkpoint pode ser determinado valor positivo no caixa para cobertura das obrigações em curtíssimo prazo. Na hipótese, o alerta pode ser recebido quando o saldo fica próximo desse valor, no intuito de o responsável nesse momento ficar ciente do saldo e revisar as contas a pagar e receber desse mesmo prazo, constatando se a situação está sob controle ou é necessário buscar uma antecipação ou outro tipo de suplementação de caixa.

E por falar em saúde financeira, veja os principais indicadores para medir e acompanhar a saúde das finanças.

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