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Existem vantagens em abrir um CNPJ porque há possibilidades para empresas que não são oferecidas a pessoas físicas. E criamos este conteúdo para listar e explicar tais possibilidades e como elas funcionam.

E se burocracia é um receio, saiba que uma microempresa de serviços gera poucas obrigações — e o contador pode cuidar de todas elas, deixando você preocupado apenas com os clientes. Quer saber mais? Veja 5 vantagens de se formalizar como PJ.

Uso de ferramentas de cobrança

As plataformas de cobrança e meios de pagamento oferecem aos usuários principalmente cobranças via boleto e cartão de crédito, este último permitindo que o prestador de serviço automatize recebimentos recorrentes ou ofereça parcelamento aos clientes sem risco de inadimplência.

Para usar tais ferramentas, principalmente a funcionalidade de cartão de crédito, é preciso ser pessoa jurídica e abrir uma conta com o CNPJ que emite as notas fiscais dos serviços cobrados.

Os meios de cobrança ajudam na obtenção de clientes pois facilitam a eles realizarem os pagamentos, principalmente quando precisam de crédito ou parcelamento para o fechamento.

Obtenção de crédito

Seja para investir em expansão, melhoria de serviços, aquisição de tecnologias ou capital de giro, normalmente os juros cobrados de empresas pelos bancos são mais baixos do que os aplicados em empréstimos, financiamentos e cheque especial para pessoas físicas.

Além disso, há opções específicas para negócios, que os CPFs não podem acessar, como o adiantamento de recebíveis (factoring), produto de instituições de fomento mercantil.

E por falar em instituições financeiras e produtos bancários, o profissional PJ pode aproveitar para ter uma conta especializada em necessidades de pessoas jurídicas, como da Cora, que oferece funcionalidades como emissão de boletos de cobrança na própria conta e integração entre o banco e contador para automatizar troca de informações necessárias ao cumprimento de obrigações.

Economia em impostos

Para quem tem renda de pelo menos R$ 5 mil mensalmente, provavelmente a maior das vantagens de ter CNPJ é a economia de dinheiro pagando os tributos como pessoa jurídica.

Isso ocorre porque o percentual de imposto de renda para pessoas físicas com esses vencimentos é de 27,5%, enquanto que PJs com faturamento de até R$ 15 mil ao mês pagam apenas 6% ou 15% em impostos mensalmente pelo Simples Nacional, dependendo da atividade exercida.

Mesmo que o negócio não se enquadre no Simples, e opte pelo Lucro Presumido, tendo de pagar alíquotas maiores, o total em uma média mensal fica em cerca de 20% do faturamento — entre tributos aplicados sobre a receita bruta e aqueles que incidem apenas sobre margem de lucro.

Muito dificilmente a prestação de serviços como pessoa física é mais econômica, pois o imposto de renda já aplica 15% para rendas baixas, de R$ 2.826 a R$ 3.751. E a alíquota sobe para 22,5% nos vencimentos entre R$ 3.751 e R$ 4.665.

Além disso, a contribuição previdenciária calculada sobre toda a renda eleva ainda mais as despesas mensais, enquanto o titular de empresa, sócio, pode escolher a base de cálculo do seu INSS em valor a partir de um salário mínimo. Assim, é possível ter menos gastos com obrigações legais.

Fechamento de negócios

O autônomo ou profissional liberal é um prestador de serviços, esteja ele trabalhando como pessoa física ou jurídica. Por isso, se os clientes forem outras empresas, ou haver empresas na carteira, oportunidades de negócios podem ser perdidas porque esses contratantes solicitam notas fiscais aos seus fornecedores de produtos ou serviços.

Nada impede que uma pessoa jurídica contrate um prestador PF, que não pode emitir nota fiscal, e faça o pagamento mediante um Recibo de Pagamento de Autônomo (RPA). Porém, sempre há a preferência pelo recebimento de nota fiscal e em algumas empresas são proibidos os pagamentos a fornecedores sem o recebimento de documentos fiscais.

Outro problema está no fato de existir a possibilidade legal de um prestador de serviços pessoa física ser equiparado a um funcionário por meio de ação na Justiça do Trabalho pelo vínculo, o que obriga a empresa a pagar indenização e todos os direitos trabalhistas de um empregado em regime CLT. Tudo isso é evitado com a contratação de um prestador PJ, pois nesse caso existe apenas a relação entre duas pessoas jurídicas, e não entre um negócio e uma pessoa.

Condições favoráveis com fornecedores

Prestadores não precisam se preocupar com estoque, mas ainda assim precisam adquirir ou contratar materiais, dispositivos e ferramentas de tecnologia, principalmente softwares, para trabalhar. Nesse momento, fechar o negócio como PJ pode ser vantajoso, pois não raramente os fornecedores oferecem condições melhores para compradores pessoas jurídicas.

Pode ocorrer ainda de determinada aquisição nem ser possível como pessoa física, já que alguns bens, tangíveis ou intangíveis, apenas são vendidos a CNPJs pelas empresas que os fabricam e/ou distribuem.

Depois de entender essas vantagens de ter um CNPJ, se você ainda trabalha como autônomo ou profissional liberal pessoa física, dê o primeiro passo para aproveitá-las e entre em contato conosco para formalizar-se como PJ.

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